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JOHANNESBURGO, África do Sul (AFP) - A seleção holandesa, que na segunda-feira garantiu uma vaga na final desta Copa do Mundo, tem como prioridade máxima deixar para trás as decepções históricas de 1974 e 1978 e conquistar o título do mais importante torneio de futebol.
Nessas duas ocasiões, a Laranja Mecânica chegou à final, mas as respectivas seleções anfitriãs, Alemanha e Argentina, impediram que uma brilhante geração levasse o troféu.
As derrotas em Munique e Buenos Aires até hoje são um drama para os torcedores da seleção holandesa, e só Wesley Sneijder, Arjen Robben, Robin Van Persie e cia. têm condições de acabar com este fantasma de uma vez por todas.
"É inacreditável que não chegávamos a uma final havia 32 anos. Estamos muito orgulhosos, sendo o nosso um país tão pequeno", exaltou o técnico Bert Van Marwijk depois da vitória por 3-2 sobre o Uruguai,
Em 1974, a equipe foi muito elogiada por seu 'futebol total', um jogo dinâmico, com todos no ataque e todos na defesa. "Quinze dias antes não sabíamos nem como jogaríamos", admitiu Cruyff anos depois, em um livro sobre aquela seleção inesquecível de 1974.
A equipe começou bem, com vitórias sobre Uruguai (2-0) e Bulgária (4-1) e empate com a Suécia (0-0) na primeira fase, quando liderou o Grupo C. Já na fase seguinte, também terminou em primeiro lugar, sem sofrer um único gol: Argentina (4-0), Alemanha Oriental (2-0) e Brasil (2-0).
Na final, Johan Neeskens abriu o placar aos 2 minutos de jogo, mas Paul Breitner (25, também de pênalti) e o lendário Gerd Müller (43) garantiram o troféu para a Alemanha Ocidental, ainda no primeiro tempo.
O artilheiro nesta edição foi o polonês Grzegorz Lato, com sete gols, mas quem se destacou mesmo foram os jogadores holandeses, em especial o trio Neeskens (5), Johnny Rep (4) e Cruyff (3), que somou 12 gols.
Quatro anos depois, a Holanda chegou manca à Argentina por causa da ausência de Johan Cruyff, que anos mais tarde explicaria que sua ausência se devia a um trauma causado por uma tentativa de sequestro pouco antes.
A equipe penou para passar da primeira fase, em segundo, depois de bater o Irã (3-0), empatar sem gols com o Peru e perder para a Escócia (3-2). Mas na fase seguinte liderou sua chave com vitórias sobre Áustria (5-1) e Itália (2-1) e um empate com a Alemanha Ocidental (2-2).
Na final no Monumental, a seleção chegou à prorrogação com um empate de 1-1, mas os gols de Mario Alberto Kempes e Daniel Bertoni deram à Alviceleste seu primeiro título mundial e deixaram os europeus decepcionados.
Desde então, a maior façanha da seleção foi em 1998, quando perdeu nos pênaltis para o Brasil nas semifinais.
Nesta Copa, a Holanda, que se destacou já nas eliminatórias com uma série de vitórias, tem uma chance de ouro de entrar no seleto grupo de campeões mundiais (Uruguai, Itália, Brasil, Alemanha, Inglaterra, Argentina e França).
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